Rua das Flores, nº 32, 2565-036 Campelos
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História do S.C.U.C.
O Sport Clube União Campelense (SCUC) foi fundado em 15 de Maio de 1940 por um grupo de entusiastas pelo futebol, dos quais se destacam, entre outros, António Maia “Brasileiro”, José Maia, Manuel Carvalho, António Luís “Torrante”, Severino Martins, João Manuel “Carreira”, José Carvalho, Jaime “Serralheiro”, Joaquim Vicente, António “Bola”, Joaquim Lopes, Manuel Ferreira, José Ferreira, António Calixto e José Macieira.
Este grupo de amantes e praticantes do futebol comprou as botas e o equipamento, que naquela altura era verde e branco. Como este equipamento era associado ao do Sporting Clube de Portugal, anos mais tarde o Campelense mudou as suas cores para o amarelo e azul.
Nesta altura ainda não havia treinos, os jogadores encontravam-se aos domingos para jogar futebol e deslocavam-se até ao local do jogo a pé ou de bicicleta, chegando a ir a pé até ao Ramalhal e Vila Facaia, muitas vezes descalços para não estragarem as botas. Ao chegar ao local do jogo equipavam-se e calçavam-se nos pinhais.
O Campo de Santo António foi cavado á enxada pelos atletas e as balizas eram feitas de madeira.
Localização dos campos de futebol em Campelos:
1º Zona do cemitério, próxima do atual;
2º Zona do atual chafariz, propriedade de José Vicente;
3º Junto á escola primária nº1 de Campelos, chamado “Campo de Santo António”, propriedade de António Martins Machado;
4º Atualmente situa-se junto ao cemitério paroquial de Campelos, com o nome de Campo das Flores. Os terrenos do atual campo eram pertença de Júlio Antunes ao qual o clube pagava uma renda anual de 2600 escudos, havendo uma pequena parcela na zona dos balneários propriedade da Igreja paroquial de Campelos, pela qual o clube pagava 100 escudos de renda anual.
Atualmente o Campo das Flores é propriedade da Junta de Freguesia de Campelos, tendo cedido ao Sport Clube União Campelense o direito de superfície por 50 anos com início no ano de 1999.
Na Associação de Futebol de Lisboa existem registos de filiação do S.C.U.C. desde 1981. O clube militou na 3ª divisão do Campeonato Distrital de Lisboa desde a sua filiação, tendo subido á 2ª divisão na época de 1984/85, altura em que apresentou pela primeira vez uma equipa no escalão de juniores. Nas épocas seguintes o clube manteve-se a disputar a 2ª divisão, tendo mesmo subido á 1ª divisão distrital na época de 1987/88. A época seguinte, 1988/89, ditou o fim do futebol sénior, passando o clube por um período de inatividade durante o qual foi criado o Grupo de Veteranos que assegurou nesse interregno a actividade desportiva do clube e a manutenção do Campo das Flores. Este grupo ainda hoje, embora bastante reformulado, mantém actividade promovendo o saudável convívio desportivo com grupos nacionais e internacionais, das quais se destacam uma digressão pela França e Suíça em 1994, a convite de imigrantes portugueses residentes naqueles países.
O S.C.U. Campelense foi distinguido com as medalhas de bom comportamento desportivo nas épocas de 1988/89 (escalão de juniores) e 1965/66 (seniores). O jornal Badaladas, de 26 de Janeiro de 1990, descreve assim o Campelense “ em boa verdade diremos que o S.C.U. Campelense é o segundo clube mais representativo do concelho”.
Este historial não garantiu ao clube a sua subsistência. A falta de meios materiais e humanos, principalmente, ditaram a inatividade do clube pelo tempo que acima referimos.
A actividade desportiva do clube é retomada na época 1998/1999 pela mão do professor Luís Teixeira Duarte, que se manteria na presidência até 2008, com a participação na 3ª divisão distrital. Este foi também o ano em que o clube recebeu um subsídio da Secretaria de Estado do Ordenamento do Território para obras de remodelação na iluminação e balneários do Campo das Flores. Estas obras obrigaram a que o clube não inscrevesse equipa em competição na época seguinte, concentrando-se a direção em concluir as referidas obras.
Na época 2000/2001 é retomada a actividade desportiva com futebol sénior, dando na seguinte época, 2002/2003, o início á formação no clube com o escalão de “escolinhas”, com crianças dos 6 aos 8 anos. Em 2002 a equipa principal atinge a meia-final da Taça Municipal de Torres Vedras, entretanto extinta.
A época 2003/2004 caracteriza-se pelo alargamento das camadas jovens do clube com o escalão de infantis e pela formação de uma equipa de futebol feminino, chegando ao número total de 110 atletas.
Em 2004/2005, tendo como lema a aposta forte nos escalões de formação proporcionando ás crianças e jovens a prática do desporto como elemento essencial ao seu desenvolvimento harmonioso contribuindo para a formação dos homens de amanhã, o clube continua o crescimento gradual da sua formação implementando o escalão de iniciados, crescimento esse que continua nas épocas seguintes, chegando o clube a possuir equipas de todos os escalões de formação e ainda seniores, disputando neste escalão a meia-final da Taça Distrital de Lisboa com o Futebol Benfica.
Por esta altura já o Campo das Flores era um relvado sintético, tendo sido inaugurado em 5/10/2005, existindo já na altura projecto para a construção de novos balneários com bancadas sobrepostas no lado Oeste do Campo das Flores, lado do antigo campo da feira, sendo o S.C.U.C. também nesta altura um dos únicos clubes com saldo positivo na AFL. Foi sem dúvida o melhor período da história do clube, a todos os níveis.
O clube possui um sócio de mérito, Fernando José Correia “Muleta”, que é considerado por muitos o melhor jogador da história do Campelense, tendo desempenhado ainda quase todas as funções dentro do clube e tomando parte de diversas direções ao longo de décadas.
Em Julho de 2017 foi declarado Presidente Honorário Póstumo o professor Luís Alberto Teixeira Duarte, que presidiu ao clube durante 10 anos após a sua reativação e cuja obra está acima referida, passando o seu número de sócio (26) a ser vitalício.
O clube conta, desde 2010 apenas com camadas jovens, tendo atualmente como principal foco a formação e contando com 4 equipas inscritas nos campeonatos municipais de Torres Vedras nos escalões de traquinas (2 equipas), benjamins e infantis.
A atual direção procura a reabilitação do campo, nomeadamente a reparação da iluminação e do sistema de rega, além da redução da dívida tendo em vista tornar o clube auto sustentável no futuro.
Órgãos sociais 2020/2021
DIRECÇÃO
PRESIDENTE – Ruben Macieira
VICE-PRESIDENTE – David Duarte
SECRETARIO – Hélio Félix
TESOUREIRO – Tiago Ramos
VOGAIS – David Martins, Hernâni Rodrigues, Bernardino Antunes, Nuno Fonseca, Hélder Lopes, Cesário Pereira, Bruno Fonseca, Hugo Calixto
ASSEMBLEIA GERAL
PRESIDENTE – Ricardo Garcia
VICE-PRESIDENTE – Cristiana Maia
SECRETARIO – Nuno Rodrigues
CONSELHO FISCAL
PRESIDENTE – Nuno Duarte
SECRETARIO – Ricardo Luís
Orgãos sociais 2019/2020
DIRECÇÃO
PRESIDENTE – Ruben Macieira
VICE-PRESIDENTE – David Duarte
SECRETARIO – Hélio Félix
TESOUREIRO – Tiago Ramos
VOGAIS – David Martins, Hernâni Rodrigues, Hugo Calixto, Bruno Teixeira
ASSEMBLEIA GERAL
PRESIDENTE – Ricardo Garcia
VICE-PRESIDENTE – Luis Costa
SECRETARIO – Rui Santos
CONSELHO FISCAL
PRESIDENTE – Cristiana Maia
SECRETARIO – Ricardo Luís
Orgãos sociais 2018/2019
DIRECÇÃO
PRESIDENTE – Ruben Macieira
VICE-PRESIDENTE – David Duarte
SECRETARIO – Luis Costa
TESOUREIRO – Tiago Ramos
VOGAIS – David Martins, Hugo Calixto, Bruno Teixeira
ASSEMBLEIA GERAL
PRESIDENTE – Ricardo Garcia
VICE-PRESIDENTE – Fernando Calixto
SECRETARIO – Hélio Félix
CONSELHO FISCAL
PRESIDENTE – Rui Santos
SECRETARIO – Ricardo Luís